17.5.12

Processo poético de Cruz e Sousa




O chefe da escola francesa [Mallarmé], por apuro supremo chegará à palavra que dá a conhecer uma ausência, enquanto o processo de Cruz e Sousa será o da cristalização. A cristalização é purificação, e solidificação na transparência, podendo assim guardar na sua branca geometria alguma coisa da pureza das Formas eternas, das Essências das coisas.

[Roger Bastide Apud Coutinho, Afrânio (Org.).
A literatura no Brasil, vol. 4, p. 405; ao lado, Silêncio, de Odilon Redon]

Um comentário:

Anônimo disse...

os olhos dela são lindos e tristes.