2.12.12

Música, modernismo, pintura e o Morro da Favela


       Entre as imagens com que ilustrei a aula de introdução do período modernista no Brasil, teve destaque a tela Morro da Favela, pintada em 1924 por Tarsila do Amaral (reproduzido acima). Era a feição vanguardista desse território marginalizado da paisagem urbana, evidenciado anteriormente pelos compositores populares que em seus maxixes faziam referência a morros da cidade do Rio de Janeiro, então capital da República (como Morro da Favela e Morro do Pinto, de Pixinguinha).
       Aliás, o maxixe, surgido no Brasil por volta de 1870, é gênero musical que estabelece os primeiros fundamentos de nossa música popular brasileira (vale conferir o verbete "maxixe" no Dicionário Cravo Albim da Música Popular Brasileira: http://www.dicionariompb.com.br/). É resultado da fusão de diferentes ritmos, dos quais se destaca a polca, transformada pouco a pouco por músicos populares, os chorões.
       Isso recorda o famoso Pestana, compositor de polcas que protagoniza o enredo de "Um Homem Célebre", conto de Machado de Assis. Pestana teria vivido justo nesse momento de transformação da cultura musical no Brasil, que passava então a ser brasileira de fato. O drama de Pestana é reflexo deste momento, que se desdobraria e atingiria o momento de configuração da mentalidade modernista.
       Para ouvir Morro da Favela, de Pixinguinha, acesse:
http://ims.uol.com.br/hs/pixinguinhanapauta/pixinguinhanapauta.html

2 comentários:

carlos bruno disse...

PROFESSOR EU SOFRI UM ACIDENTE ONTEM A NOITE NA MINHA CASA E ESTOU COM O ROSTO E O CORPO TODO DOLORIDO E INCHADO. COMO FALO EM RELAÇÃO A PROVA?

eu precisava registrar disse...

Erro de português

Quando o português chegou
Debaixo duma bruta chuva
Vestiu o índio
Que pena!Fosse uma manhã de sol
O índio tinha despido
O português