9.1.11

cinema e literatura


venho de ver Rio, Zona Norte e tive a impressão de rever muito do percurso crítico do movimento que no Brasil estabeleceu a literatura chamada de modernista. Nelson Pereira dos Santos atualiza em seu cinema algumas linhas de força que fundamentaram os antecedentes e os desdobramentos da emblemática Semana de Arte de 1922. Mas é curioso por outro lado perceber a carga de neorrealismo que o filme comporta, criando uma divergência com a iconoclastia do primeiro momento modernista (1922-1930), apelidado de fase heroica, que teve na arte realista um de seus alvos mais constantes. [...]

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