25.1.11

o brasil não é longe daqui



Só sendo brasileiro, isto é, adquirido uma personalidade racial e patriótica (sentido físico) brasileira, é que nos universalizaremos, pois que assim concorreremos com um contigente novo, novo assemblage de caracteres psíquicos para o enrequecimento do universal humano.


[o trecho acima é do Mário de Andrade, em carta a Manuel Bandeira; encontrei-o na Apresentação da poesia brasileira de Bandeira, ou seja, citado pelo próprio Manú (assim chamado em muitas das cartas de Mário); interessava-me comparar as passagens do estudo dedicados a Oswald e a Mário; a diferença é sensível, ficando patente a pouca simpatia (sempre respeitosa) do poetinha pernambucano pelo criador de Pau Brasil, o que não é surpreendente; o título da postagem é lembrança de um título de Flora Süssekind, livro que sempre me deixou curioso, inda agora curiosando estou; o retrato ao lado foi pintado por Portinari]

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