O chefe da escola francesa [Mallarmé], por apuro supremo chegará à palavra que dá a conhecer uma ausência, enquanto o processo de Cruz e Sousa será o da cristalização. A cristalização é purificação, e solidificação na transparência, podendo assim guardar na sua branca geometria alguma coisa da pureza das Formas eternas, das Essências das coisas.
[Roger
Bastide Apud Coutinho, Afrânio (Org.).
A literatura no Brasil, vol. 4, p. 405; ao lado, Silêncio, de Odilon Redon]
Um comentário:
os olhos dela são lindos e tristes.
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