Vale a pena folhear as páginas dos títulos do condoreiro Castro Alves (1847-1871), reveladoras todas elas do talento e da "inspiração original" (nas palavras de José de Alencar). É especialmente revelador folhear o volume do "drama histórico brasileiro" de Castro Alves, Gonzaga, ou A Revolução de Minas (1875), que nas suas páginas iniciais reproduz cartas de José de Alencar e de Machado de Assis sobre o drama e seu jovem autor. Boa leitura!
http://www.brasiliana.usp.br/bbd/search?fq=dc.contributor.author:%22Alves,+Castro,+1847-1871%22
3 comentários:
"Amar e ser amado! Com que anelo
Com quanto ardor este adorado sonho
Acalentei em meu delírio ardente
Por essas doces noites de desvelo!
Ser amado por ti, o teu alento
A bafejar-me a abrasadora frente!
Em teus olhos mirar meu pensamento,
Sentir em mim tu’alma, ter só vida
P’ra tão puro e celeste sentimento
Ver nossas vidas quais dois mansos rios,
Juntos, juntos perderem-se no oceano,
Beijar teus lábios em delírio insano
Nossas almas unidas, nosso alento,
Confundido também, amante, amado
Como um anjo feliz... que pensamento!?"
uuaaaauuu!!!
Não tem como ler esse poema - e tantos outros - e não pensar em você. Estou pensando em você mais do que eu deveria (desculpe a sinceridade).
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