"[...] A esse industrial e agiota Oswald deu o nome de Abelardo, para enriquecê-lo com a conotação do famoso amante do século XIII, um dos símbolos do amor desesperado e romântico, vítima da sociedade, ao tentar quebrar-lhes as barreiras, no amor de Heloísa. Se há Abelardo, é claro que Heloísa deve estar a seu lado, como na história. Só que o século XX não admitiria efusões românticas e Oswald faz a paródia do amor puro e perfeito. [...]"
(Magaldi, Sábato. Teatro da Ruptura: Oswald de Andrade. SP: Global, 2004, p. 66-7)
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