Waly Salomão encarnando O boca do inferno. |
Mas o caso agora é de seu comentário sobre o que ele chama de lenda, que se resume no seguinte:
"O padre-mestre Antônio Vieira, referindo-se a Gregório de Matos, disse que 'maior fruto produziam as sátiras do poeta que as missões dele jesuíta'. E houve quem assegurasse que O boca do inferno com os seus versos conseguira moderar o desregramento dos costumes e impedir que se incrementasse o desgoverno da colônia."
Na sequência desse trecho, Araripe completa: "Aí tem uma lenda como qualquer outra". Segundo o crítico cearense, "Vieira não podia acreditar que a sátira fosse capaz de melhorar a alma de ninguém". E completa com a seguinte definição, curta e grossa, da personalidade de Gregório de Matos: Um notabilíssimo canalha, eis o que ele era".
Viva O boca do inferno e suas lendas!
Nenhum comentário:
Postar um comentário